As aeronaves remotamente pilotadas, conhecidas como drones, estão se tornando grandes aliadas dos produtores rurais. Com um rápido voo sobre plantações, elas permitem fazer o mapeamento do terreno e a contagem individual de árvores, identificando o estágio de desenvolvimento das plantas e possíveis problemas na cultura.
As imagens capturadas pelo drone são processadas por softwares específicos, que extraem informações estratégicas para subsidiar a tomada de decisão dos produtores. São dados digitais de superfície e do terreno, com altíssima resolução e grande precisão.
Os drones modernos carregam tecnologia de posicionamento global GPS, fornecendo coordenadas precisas do local de estudo ou do terreno que apresenta possíveis deficiências, permitindo a ação isolada e em pouquíssimo tempo. Conhecendo detalhes da área, os produtores podem planejar melhor a irrigação, o manejo, a colheita e a própria venda dos produtos. O uso de drones é bastante eficiente especialmente em propriedades muito grandes, em que se torna difícil o mapeamento por solo.
Uma das empresas que presta esse serviço é a Terra Jump, situada em Belo Horizonte. Ela é especializada em fornecer estudos a partir das imagens aéreas obtidas pelos drones. O proprietário, Anísio Júnior, esclarece as vantagens da tecnologia. “É um serviço oito vezes mais rápido e quatro vezes mais barato que os outros disponíveis no mercado. A tecnologia é limpa, sem impacto ambiental, e cumpre todas as exigências das agências reguladoras da atividade aérea no Brasil (ANATEL, ANAC E DECEA). Em pouquíssimo tempo, o produtor tem em mãos as informações que precisa para tomar as melhores decisões em relação à produção.” Entre a captura de imagens e a entrega do material digital com as informações detalhadas do terreno, são necessários de 2 a 30 dias, de acordo com o tamanho do terreno e o detalhamento requisitado pelo cliente.
A mesma metodologia também é muito utilizada por quem precisa fazer inventário rural, ou seja, a contagem rápida e precisa de plantas ou animais.